sexta-feira, 22 de junho de 2012

A História letra a letra - I

O TAQUARYENSE
- Taquari, RS -
(1)

Em Taquari, distante 95 km de Porto Alegre, encontrei uma preciosidade que agora, decorridos quase dois anos, decidi que era preciso mostrar.

Taquari é uma pequena Cidade do RS, à qual se vai, a partir de Porto Alegre, pela estrada RSC-287 (Tabaí) e em seguida pela RS-436. Embora com alguma influência de imigrantes de outras etnias (países africanos, alemães e italianos), Taquari tem origem açoriana. Sua população é estimada em 26 mil habitantes ocupando uma área de 349 km2.

Tirei estas fotos no dia 20 de agosto de 2010, quando estive lá, em rápida passagem (como quase sempre acontece em minhas andanças). Demorei a publicá-las pois pretendia contar um pouco de uma história que, me parece, tem que ser mais divulgada e conhecida, pois refere-se a um bem cultural de valor inestimável.

Diante da minha incapacidade de resumir essa história, fui protelando a publicação até que hoje decidi apenas mostrar as fotos, sem maiores comentários e sem me arriscar à posição de historiador que, certamente, resultaria medíocre.

As fontes cujos links encontram-se ao final são ricas em informações e subsídios para quem se interesse em pesquisar e conhecer melhor o assunto.

Dito isto, passo à primeira parte das fotos (nove nesta postagem e as outras onze na seguinte).









O Taquaryense” é o segundo jornal mais antigo do Estado e, surpreendentemente, ainda é editado como nos velhos tempos de sua fundação no dia 31 de julho de 1887.

Visitando suas oficinas fiz uma incursão ao fascinante mundo da arte da tipografia. Ali ainda existem caixas tipográficas acondicionadas em armários de madeira, com tipos de metal (em informática, hoje, fala-se em fontes), formas (ou chapas) construídas letra por letra em componedor pelas mãos hábeis de um tipógrafo, impressora antiga – uma bela Maroni, fabricada na França em 1896 e que pertenceu, originalmente, ao Correio do Povo – e pinças, ramas, prensa e guilhotina manual. Sem faltar o cheiro de tinta... e de saudade! 

- continua –

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