SOBRADINHO, RS
No
dia 5 de agosto deste ano conheci, finalmente, um pouco da Cidade de
Sobradinho. Estive lá por umas duas ou três horas, o suficiente para, depois de
um leve (e saboroso) almoço no “Pizzaiolo”, estabelecido no “Quiosque da Praça”,
dar umas voltas pelo centro. Sei que não é muito, pois consta existir por lá
muitos atrativos, com a Rota dos Casarões (no distrito de Campestre) constituída
de casarões italianos, exemplares da arquitetura civil, construídas em pedra no
início do Século XX, diversas cascatas (Linha Tupi e Linha Carijinho), um
balneário (Balneário Lazzari) além do Parque Natural Municipal, que, pelo pouco
tempo que eu dispunha resolvi deixar para uma próxima e melhor planejada
visita. Aqui estão algumas das fotos que fiz por lá.
Sobradinho
é uma cidade pequena, mas muito bonita. É bem organizada, com monumentos interessantes
e praças bem cuidadas, e lá vivem pouco mais de 14 mil habitantes. Limita-se
com os municípios de Arroio do Tigre, Ibarama, Segredo, Passa Sete e Lagoa
Bonita do Sul.
A
história de Sobradinho tem início em 1825, com a chegada do paulista João
Lopes, que subiu a Serra Geral e se estabeleceu à margem de um arroio, onde
construiu um sobrado de madeira na estrada que ligava Rio Pardo a Soledade.
Nesse local instalou uma casa de comércio, para atender os viajantes. A casa
também servia de ponto de referência para os tropeiros que por ali passavam. Inicialmente
era chamada Jacuhy. Em 3 de dezembro de 1927, emancipou-se do município de
Soledade, de onde fazia parte como o Quarto Distrito.
Sobradinho
possui uma indústria diversificada, destacando a produção de estofados,
laticínios, confecções de couro, tecido e malha, calçados, beneficiamento de
madeira, cepas de madeira para calçados, grampos de madeira para uso na secagem
de fumo de estufa, metalurgia, carnes e vinhos. Entre os principais produtos
agrícolas incluem-se o fumo, feijão, milho, soja e uva, e o principal produto
pecuário é o leite com uma produção anual de 1.440.000 litros.
Ouvi
falar, também de uma festa anual, que é tradição da Cidade, chamada “Festa do
Feijão”. Não tenho mais detalhes, lamentavelmente. De qualquer modo, conhecer
Sobradinho, embora superficialmente, foi gratificante. Um dia ainda volto lá.
Palavra de escoteiro.
Evandro
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