segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Flagrantes do meu Jardim


CAMINHOS DE ANDAR

    Hoje estou mudando um pouco o tema de minhas fotografias. Penso que vocês já repararam o quanto são raras aquelas em que mostro pessoas. Prefiro sempre as paisagens, as fachadas, igrejas, ruas, museus, prédios históricos. 


    Dia desses, garimpando os meus arquivos, separei estas dezenove que – imagino – fogem à regra. Nelas, como vocês vêem, há gente. Gente inserida no cenário, circulando ou olhando o tempo passar. 





    Foram feitas, todas, em Porto Alegre, em locais de fácil identificação: Avenida Erico Veríssimo (onde um dia já foi a “Ilhota”), Rua Nunes Machado (Azenha), Rua da Praia (ou “dos Andradas”, como alguém mais exigente vai observar), Margens do Guaíba, Chalé da Praça XV, Vila Assunção, Rua Gen. Lima e Silva (Cidade Baixa), Rua da República, Calçadão de Ipanema, Usina do Gasômetro, Redenção (Rua José Bonifácio), Avenida Divaldo Pereira Paiva, Rua Padre Chagas (Moinhos de Vento), e Memorial Iberê Camargo (Cristal). Lugares de perambular. De trabalhar ou prestar culto. De caminhar sem pressa, de celebrar uma happy hour, curtir o crepúsculo e apreciar o por-do-sol, de andar para o trabalho, para a escola, de voltar para casa ou, apenas, de fazer arte ou jogar conversa fora.  








    Sim, estas fotos são diferentes. Mas depois que as reuni nesta série temática, julguei que merecem uma chance, afinal, entre os “Retratos do Meu Jardim”, elas dizem muito. Sem palavras.

Evandro 

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