sexta-feira, 25 de março de 2011

Sobre torres e guaritas - II

PARQUE DA GUARITA
- O Paisagismo –


Embora sendo Estadual, o Parque da Guarita está atualmente sob responsabilidade do Município de Torres. Sua criação data de 1971 e como já mencionei na primeira inserção, foi projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx, nascido em São Paulo em 4 de agosto de 1909 e falecido no Rio de Janeiro em 4 de junho de 1994. A execução e implantação foi obra de José Antonio Lutzenberger, nascido em Porto Alegre em 17 de dezembro de 1926 e falecido também em Porto Alegre em 14 de maio de 2002, um dos maiores expoentes brasileiros na luta pela ecologia.



No Parque da Guarita encontram-se estes morros rochosos, chamados “torres”, que deram origem ao nome do Município, possuidor da mais bela praia do Rio Grande do Sul e uma das mais belas do Brasil. 

 

Do site “DEFENDER” (Defesa Civil do Patrimônio Histórico) extraí esta informação que julgo útil de ser transcrita: “A formação geológica do Parque Nacional da Guarita remonta a 250 milhões de anos. A Pedra da Guarita – a menor das torres – com aproximadamente 25 metros, é constituída por duas unidades diferentes. Conforme o geólogo Rivaldo Raimundo da Silva, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Torres, na base do morro há o arenito Botucatu de coloração avermelhada e origem eólica (depositado pelos ventos). No topo, há material de origem vulcânica. O arenito Botucatu se formou entre 200 milhões e 145 milhões de anos, no período Jurássico, e representa um ambiente desértico que se estendia do que hoje é a região Sul do Brasil até onde está o Estado de São Paulo. Já o Basalto foi depositado sobre o arenito quando ocorreu aquele que é considerado o maior evento vulcânico fissural do mundo, com sucessivos derrames de lavas em todo o RS – entre 250 milhões e 65 milhões de anos – durante a chamada Era Mesozóica, a Era dos Dinossauros.”

- continua -

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