No interior do templo vazio há silêncio. A penumbra ambiente é compensada pela luz artificial esverdeada que ilumina o altar-mor e pela suave claridade natural que, lá fora, ainda não se dissipou de todo.
Tal luminosidade entra mansamente pelos vitrais e pela porta, espalhando-se nas paredes altas, nos arcos e colunas, mesclando-se pelo claro-escuro que realça as formas arquitetônicas discretas e despojadas predispondo-nos à reflexão e ao recolhimento.
O convite à oração é irresistível. Então, antes de sair, balbucio uma prece singela como a que aprendi e recitava na infância.
O meu dia está completo. Nada mais a desejar. Nada mais a pedir. Tudo a agradecer.
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