terça-feira, 5 de maio de 2009

Brique da Redenção, de novo!

- DOMINGO NO PARQUE -










O Brique da Redenção é fonte inesgotável para fotografias. Pelo menos uma vez por mês costumo perambular por lá, apreciando o movimento. São pessoas que se encontram para um bate-papo, para um passeio sem compromisso antes do almoço dominical nos muitos (e bons) restaurantes próximos, casais que caminham de mãos dadas, pais (jovens, em sua maioria) com os filhos que devoram avidamente pipocas e uma porção de guloseimas, grupos de ativistas políticos e promotores culturais e uma "fauna" indescritível, formada por pequenas – ou grandes – comunidades que fazem do Brique o seu ponto de reunião. 

Lá a efervescência é constante. Gente que vai e vem, expositores e artistas que mostram a sua Arte, vendedores e comerciantes de antigüidades, de quadros, esculturas, grupos folclóricos, teatro, dança, capoeiristas, artistas de rua... uma infinidade de gente com talento para exibir e encantar o domingo porto-alegrense. 

Em inserções anteriores já publiquei fotos do Brique e falei um pouco sobre ele. Na "tag" Brique da Redenção pode-se reunir todas essas fotografias. 

Recentemente fiz as que agora apresento, nas quais retratei algumas pessoas que tornam o Brique da Redenção um lugar pitoresco. São conhecidas de todos. São tradicionais e cada uma tem, certamente, uma história que um dia precisa ser descoberta e contada. 

Pela ordem (a partir da primeira, em cima) estão os dois músicos indígenas, o Fotógrafo Varceli Freitas Filho (o último lambe-lambe), descendente de uma dinastia que está próxima de se extinguir, o palhaço que anda sobre pernas-de-pau, o vendedor de algodão doce (o "seu" Veríssimo), o ANJO (Abrahan Ponce) em sua brancura celestial que encanta adultos e crianças e as duas moças que vendem balões aos quais sabem dar as formas mais incríveis. Por fim, uma vista parcial em que se destaca um dos ícones mais apreciados do Bairro, a torre da Igreja de Santa Terezinha. 

Evandro

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