VILA DO I.A.P.I.
- Preâmbulo -
Recentemente andei pela Vila do I.A.P.I. depois de muito tempo que eu não perambulava por lá.
Revi lugares e vislumbrei cenários que jaziam quase esquecidos. Contudo afastei-me pouco de um ponto a outro e não fotografei tudo que, de início, pretendi. A Vila é grande e acabei demorando-me além do previsto nos recantos com os quais, anos passados, tive mais afinidades.
Vou falar desta Vila com poucas palavras, exceção às deste preâmbulo. As fotos que mostro são basicamente “variações sobre um mesmo tema”, já que registram os mesmos (e poucos) lugares de diferentes perspectivas, o que fiz de propósito para aproveitar principalmente a posição do sol. Contudo dizem muito mais do que eu poderia, apesar de se caracterizarem pela subjetividade. Em vista disto elas reservam-se o direito de ocultar e dissimular o muito que poderia ser dito.
Ilustro este preâmbulo com uma foto da Igreja de Nossa Senhora de Fátima. Uma arquitetura que não sei definir. Muito simples. Sem criatividade, a meu ver, exclusivamente. Meu ponto de vista, sujeito a contestações. A posição onde se encontra e o emaranhado de motivos desconexos em volta dela, comprometem toda a beleza que ela poderia ter e revelam uma visão poluída, confusa, sem graça. Torna-se difícil fotografá-la. Eu, pelo menos, não tive competência para fazê-lo, apesar das inúmeras tentativas, todas frustradas.
Ao vê-la, veio-me a lembrança – e a saudade, por que não? - da velha, antiga, primitiva igrejinha de uma torre, apenas uma capela de madeira, dos idos de 1950, quando, ao lado da escola Edmundo Gardolinski, no mesmo estilo, se realizavam quermesses e no largo frontal eram montadas tendas, parques de diversões e estendidas bandeirolas coloridas. Bons tempos aqueles em que os Padres Alfredo Venturini, Eugênio Borin, Adair José de Aguiar e os grupos da Juventude Católica (eu estava entre eles) e das Filhas de Maria “agitavam” a vida paroquial, sempre efervescente e alegre!
Mas isto é outra história que não cabe ser contada aqui. Deste modo, vocês vão ter que se contentar com as fotos e através da imaginação tentar descobrir, por vocês mesmos, o que elas se propõem a dizer.
- continua -
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