Lisboa
PANTEÃO NACIONAL – I
Hoje mostro a vocês a primeira parte
das fotos que selecionei de um edifício magnífico, considerado como o mais belo monumento barroco da Cidade de
Lisboa: O Panteão Nacional, construído inicialmente para ser a Igreja de
Santa Engrácia.
Tive dificuldade para escolher, dentre
mais de trezentas fotos que fiz dele, as que deveriam ser postadas. Pelo número
destas que restaram após a seleção – cinquenta e seis! – dá para avaliar o grau
do desafio a que me propus.
Fotografei esta obra maravilhosa
durante vários dias, cedo, ao amanhecer, em horários diversos durante o dia, à
noite, com sol e céu esplendoroso, com chuva e com tempo nublado. A maioria das
fotos retrata sua parte externa. As fotos internas foram feitas num mesmo e
único dia que reservei para visitá-lo. Experiência inesquecível!
Devo dizer que pretendi, num primeiro
momento, descrever um pouco da história e das características arquitetônicas do
Panteão Nacional de Lisboa. Minhas pesquisas, porém, conduziram-me à descoberta
de uma história extensa, rica em detalhes e envolta em episódios impraticáveis,
para mim, de resumir neste contexto. Ao final da segunda parte, deixarei alguns
links para que vocês possam consultar, caso tenham interesse em conhecer com
mais minúcias esta história.
Do que pesquisei, entretanto, e de
minhas muitas andanças pelas circunvizinhanças, posso dizer que ele se situa na
Freguesia de São Vicente de Fora, junto ao Campo de Santa Clara. Do alto de sua
cúpula e do terraço, a vista de Lisboa e do Rio Tejo é deslumbrante. No lugar
onde se encontra, foi construída em 1568 uma Igreja dedicada Santa Engrácia,
destruída em 1681 após sofrer danos irreparáveis causados por forte temporal. A
partir de 1682 teve início a construção da nova igreja, que nunca se tornou um
templo para culto e que, em 1916, recebeu a designação de Panteão. A obra demorou
284 anos até ficar pronta, em 1966.
- continua -
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