SOB AS ASAS DO ANJO
Domingo no Brique. Domingo de
sol. Domingo tem que ter sol. E Brique. O Brique da Redenção.
E como era domingo, e porque domingo
tem Brique e tem sol, eu estava lá, vendo as pessoas caminharem, os casais passeando
de mãos dadas, os músicos tocando e encantando, os saltimbancos, malabaristas,
palhaços, equilibristas fazendo graça e acrobacias, apreciando as pinturas e esculturas
dos artistas artesãos, garimpando as antiguidades que para alguns não passam de
velharias, e... fotografando.
Neste domingo a primeira foto que
fiz, assim que cheguei, foi do Anjo, o eterno e imaculado anjo de olhar
indefinido, dentro do qual oculta-se o luminoso espírito de Abrahan Ponce. E fotografei as pessoas,
os quadros, o Monumento do Expedicionário, o Colégio Militar... Tantas vezes já
o fiz mas sempre descubro um ângulo diferente, uma luminosidade interessante,
uma perspectiva nova. E mesmo quando não os encontro, volto a fotografá-los
assim mesmo, pelo simples prazer de registrar novamente e outra vez, as imagens
que fazem parte não apenas da Redenção, do Brique, da minha Cidade, mas acima
de tudo de mim mesmo, eterno apaixonado por este recanto que, por si só,
sintetiza o universo que constitui o meu eterno Jardim.
Evandro
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