segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Flagrantes do Brique

SOB AS ASAS DO ANJO

      Domingo no Brique. Domingo de sol. Domingo tem que ter sol. E Brique. O Brique da Redenção.

      E como era domingo, e porque domingo tem Brique e tem sol, eu estava lá, vendo as pessoas caminharem, os casais passeando de mãos dadas, os músicos tocando e encantando, os saltimbancos, malabaristas, palhaços, equilibristas fazendo graça e acrobacias, apreciando as pinturas e esculturas dos artistas artesãos, garimpando as antiguidades que para alguns não passam de velharias, e... fotografando. 




 

Neste domingo a primeira foto que fiz, assim que cheguei, foi do Anjo, o eterno e imaculado anjo de olhar indefinido, dentro do qual oculta-se o luminoso espírito de Abrahan Ponce. E fotografei as pessoas, os quadros, o Monumento do Expedicionário, o Colégio Militar... Tantas vezes já o fiz mas sempre descubro um ângulo diferente, uma luminosidade interessante, uma perspectiva nova. E mesmo quando não os encontro, volto a fotografá-los assim mesmo, pelo simples prazer de registrar novamente e outra vez, as imagens que fazem parte não apenas da Redenção, do Brique, da minha Cidade, mas acima de tudo de mim mesmo, eterno apaixonado por este recanto que, por si só, sintetiza o universo que constitui o meu eterno Jardim.

Evandro  

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