SANTA CATARINA
Postais para todos os gostos
BIGUAÇU – VILA DE SÃO MIGUEL
- MUSEU ETNOGRÁFICO / Parte 3 –
O Museu Etnográfico, de qualquer ângulo de que é visto, apresenta-nos
belo visual. As fotos a seguir destacam detalhes de sua parte interna.
Logo na entrada pode-se apreciar um acervo de móveis, mobiliário e
utensílios para alcova ou quarto do século XIX (cama, penteadeira, bacia com
jarra d’água, e pinico em louça), conjunto de mesa de centro com pés entalhados,
sofá e poltronas em palhinha, arcas para guardar roupas, enxovais e até
mantimentos, e uma roca de fiar, assim como outras peças que remontam aos
costumes da cultura açoriana.
Reconstituição de um engenho tradicional, produzida pelo artesão Bruno
Manoel Lopes na década de 1980, mostrando ferramentas, utensílios e o processo de produção da farinha e
derivados da cana-de-açúcar. Na parte externa, encontra-se um carro de boi em
tamanho natural.
Roupas de época: uniforme da Infantaria de Linha da Ilha de Santa
Catarina, século XVIII, usado pelo Regimento de Infantaria de Linha criado em 1739 pelo Brigadeiro José
da Silva Paes e trajes femininos, sem descrição.
Uma das salas abriga um acervo com escrivaninha, cadeira, máquina de escrever, e o primeiro cofre da prefeitura, ainda com a grafia
antiga (Biguassu). Placas esmaltadas, confeccionadas pela Casa Beck (Porto Alegre), pertencentes à Prefeitura Municipal e à Câmara Municipal, e outras com nomes de algumas ruas importantes da cidade. Aparece também um
quadro com a foto do primeiro Superintendente, João Nicolau Born, que esteve no
cargo entre os anos de 1893 e 1898 e foi responsável pela transferência da sede
do município de São Miguel para Biguaçu.
O Cônego Rodolfo Machado, outro personagem histórico importante, tem a
memória preservada em uma sala, no andar superior, com exposição em sua homenagem. Ali há
fotografias de celebrações e momentos da vida do religioso, livros, missais e
objetos eclesiásticos.
No dia em que visitei o Museu, pude apreciar a exposição intitulada
“Vivências”, da artista plástica Salete de Oliveira, a Soli. “Vivências” traz o
olhar romântico da artista para elementos que considera mágicos em cenas do
cotidiano. Em 19 quadros e oito esculturas ela retrata os costumes e o folclore
catarinense, principalmente do litoral, como o boi de mamão, a renda de bilro, o
pão-por-Deus, a pesca artesanal, a olaria, o terno de reis, a festa do divino e
outros símbolos da cultura açoriana.
Evandro
* * *
NOTA: Quando terminarem as publicações destas fotos (que incluem, além das que até aqui são vistas, mais as da Capela de São Miguel, do Bairro Pedra Branca (em Palhoça) e algumas da Cidade de Tubarão), colocarei os links de todas as fontes (sites) aos quais recorri em busca de dados e informações mais precisas, de que me utilizei para os comentários e descrições.
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