Embora tenhamos sempre a inclinação por destruir a Natureza, ela nos surpreende muitas vezes, dando-nos mostra de sua capacidade de recuperação e de reafirmação em sua própria convicção de perenidade da Vida. Estas duas fotografias falam sobre isto.
Esta árvore, uma antiga figueira, era apreciada pelas crianças que gostavam de brincar nela. Junto à orla do Guaíba, em Belém Novo, dava um toque de beleza na paisagem. Algumas semanas depois que eu fiz esta foto, ela amanhaceu com os galhos quebrados e depredações graves em toda a sua estrutura. Sobreviveu por algum tempo sem qualquer cuidado de quem quer que fosse. Certo dia, voltando lá, encontrei-a queimada. Alguém havia ateado fogo ao seu tronco. Daí até o desaparecimento total, foi questão de dias. Dela ficou apenas a saudade e esta imagem que eu fiz, para eternizar sua memória.
Na Praia do Lami, proximidades da Reserva, há uma área de campo ainda muito bem preservada. Ali encontrei este resto de uma árvore, quase oco, com a parte em contato com o solo já apodrecida. Nele haviam brotados estes fungos alaranjados e nas proximidades havia vestígios de cogumelos em crescimento. Enquanto, de um lado, algum componente se deteriora realimentando o solo, de outro novas formas de vida surgem, dando continuidade a este maravilhoso processo do qual nós próprios somos, certamente, resultado.
A ÁRVORE QUE EU "SALVEI"
Esta árvore, uma antiga figueira, era apreciada pelas crianças que gostavam de brincar nela. Junto à orla do Guaíba, em Belém Novo, dava um toque de beleza na paisagem. Algumas semanas depois que eu fiz esta foto, ela amanhaceu com os galhos quebrados e depredações graves em toda a sua estrutura. Sobreviveu por algum tempo sem qualquer cuidado de quem quer que fosse. Certo dia, voltando lá, encontrei-a queimada. Alguém havia ateado fogo ao seu tronco. Daí até o desaparecimento total, foi questão de dias. Dela ficou apenas a saudade e esta imagem que eu fiz, para eternizar sua memória.
NA RESERVA DO LAMI
Na Praia do Lami, proximidades da Reserva, há uma área de campo ainda muito bem preservada. Ali encontrei este resto de uma árvore, quase oco, com a parte em contato com o solo já apodrecida. Nele haviam brotados estes fungos alaranjados e nas proximidades havia vestígios de cogumelos em crescimento. Enquanto, de um lado, algum componente se deteriora realimentando o solo, de outro novas formas de vida surgem, dando continuidade a este maravilhoso processo do qual nós próprios somos, certamente, resultado.
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